pagina 40 do livro (Mitologia Oriental) [Dumuzi, 40, 43, 100]
Mitologia do deus Tammuz (Dumuzi, na Suméria), morto e ressuscitado,
protótipo de Adônis, que era consorte, bem como filho de parto virginal, da
deusa -mãe de muitos nomes: Inanna, Ninhursag, Ístar, Astarté, Ártemis,
Deméter, Afrodite, Vênus.
[pagina 17 Henri Frankfort, Cylinder Seals,The Macmillan Company, Londres, 1939]
Em todo o mundo antigo, um monte de terra como
o que aparece no centro do desenho simbolizava a deusa. É cognato do clássico
umbigo do antigo relicário budista . Quando ampliado, ele é o monte dos
deuses (Olimpo grego, Meru indiano), em cujo topo está a fulgurante cidade das
divindades , com as águas do abismo embaixo e os domínios da vida no meio.
A deusa-mãe sustenta-os a todos. Ela é reconhecida no céu estrelado bem
como na terra semeada, e no sinete pode ser vista não apenas no monte mas
também no fundo plano e nas bordas superior e inferior, na última das quais o
monte desaparece. Tudo isto indica um ciclo de vida- na -
natureza - pela - morte -mútua. E como todas as figuras representam o poder do
mesmo deus, o tema mitológico representado é o da energia geradora que se
autoconsome, que vive sempre e morre sempre e que é a vida e a morte em todas
as coisas.
texto do site wikipedia
Tamuz (Tammuz; em acadiano ou em sumério Dumuzid) era uma antiga divindade suméria.
O bíblico Tamuz era um deus dos sumérios conhecido como Dumuzi e pelos egípcios como Hórus. Tamuz tinha como companheira Astarte, a rainha do céu - Istar para os acádios, Ísis para os egípcios, Afrodite para os gregos e Inanna para os sumérios. O relacionamento entre Hórus e Ísis, e as respectivas características deles, correspondem notavelmente ao relacionamento e às características dos babilônios Tamuz e Istar. Assim, muitos peritos acham que eles são os mesmos
Dumuzi-Tamuz o eterno apaixonado da deusa Inanna, trata-se de um humano, de um pastor de rebanho, em oposição ao agricultor Enkidu, o pastor Tamuz acaba por se tornar num deus, estando associado à vegetação e à agricultura, porquanto é um deus que morreu jovem, e ressuscitou no ano seguinte (e assim sucede também com a vegetação, que todos os anos renasce).
É o oposto de An, um deus verdadeiramente imortal, e por isso mesmo tido por idoso, mas também por culto e experiente.
Foi muito cultuado, mais tarde, em Babilónia, sob o nome de Tamuz (como se vê no livro Bíblico de Ezequiel, capítulo 8, versículo 14). A sua lenda está quase de certeza por de trás de outros cultos antigos, designadamente o de Baal nas terras de Canaã e o de Adónis na Grécia Antiga.
No comments:
Post a Comment