Uma analogia falsa é uma falácia lógica que ocorre quando alguém aplica fatos de uma situação a outra situação, mas as situações são substancialmente diferentes e as mesmas conclusões não podem ser logicamente tiradas.
Às vezes, essas diferenças são completamente ignoradas pela pessoa que apresenta a falácia; outras vezes, eles podem não estar cientes das diferenças. A falácia ocorre e é comum, porque os paralelos no mundo real são sempre limitados; as diferenças entre as coisas muitas vezes superam suas semelhanças.
Analogias e metáforas podem ser muito úteis para explicar coisas às pessoas e, muitas vezes, desempenham um papel importante no aprendizado. No entanto, devido à prevalência de falsas analogias, elas são muito menos úteis na argumentação,
Exemplos de analogias defeituosas
Argumento Banana
argumento da banana
As bananas e os telefones são modelados para caber em nossas mãos; portanto, as bananas devem, como telefones, ser projetadas.
Isso é falacioso porque uma semelhança em uma área não implica uma semelhança em outra. Por exemplo:
As bananas e os telefones são modelados para caber em nossas mãos; portanto, os telefones devem, como bananas, ser comestíveis.
A analogia "relojoeiro"
Veja o artigo principal sobre este tópico: analogia de relojoeiro
A analogia do "relojoeiro", originalmente formada por William Paley para a existência de Deus (o argumento do design) e desde então reutilizada como argumento para o design inteligente , é citada como exemplo de uma falsa analogia. Nele, Paley sugeriu que uma analogia poderia ser feita entre a complexidade de um relógio e a complexidade do Universo .
A analogia é refutada no livro de Richard Dawkins , The Blind Watchmaker .
A analogia é a seguinte:
P1: O Universo é como um relógio.
P2: Um relógio deve ter um relojoeiro.
C: O Universo, como um relógio, deve ter um criador de criadores .
A falsa analogia pode ser demonstrada por uma redução ao absurdo , destacando as muitas diferenças entre o universo e um relógio. Absurdos semelhantes podem ser construídos a partir de quase todas as outras características dos relógios:
P1: O Universo é como um relógio.
P2: Um relógio pode ser usado para cobrir uma tatuagem no pulso.
C: O Universo, como um relógio, pode ser usado para cobrir uma tatuagem no pulso.
Além disso, há problemas "disfarçados" nas suposições da analogia. Um relógio tem pouca semelhança com o Universo; portanto, toda a analogia é invalidada na etapa 1. O argumento original de Paley também se concentrou no cenário hipotético de encontrar um relógio em saúde, e sua aparente complexidade e aparência de design podem ser comparadas a pedras e grama em torno dele. Por isso, a analogia falha em um nível mais sutil; vimos relógios projetados e fabricados por entidades inteligentes e vimos rochas e grama feitas por mecanismos naturais não inteligentes. O Universo, no entanto, é tudo o que vimos - não há nada em uma escala e escopo semelhante ao do Universo que implique que ele não é natural. Assim, vemos que o verdadeiro problema com argumentos semelhantes é: eles só funcionam se umassume o que se está tentando provar : nesse caso, que o Universo é tão parecido com um relógio, ele necessariamente deve ter tido um criador. A afirmação "A é semelhante a B" sempre carece de alguma medida de definição fora dos limites da geometria. Essa falta de definição descreve até que ponto essa afirmação é uma hipótese fraca .
Argumento de informação
Uma analogia falsa semelhante é vista nas várias formas do argumento de informações, como Informações Específicas Complexas . Geralmente, é assim:
P1: DNA é um código.
P2: Um código requer uma inteligência.
C: Portanto, o DNA vem de uma inteligência.
O problema disso é que a idéia de DNA "codificando" a informação é puramente uma analogia, já que o DNA precede a informação em vez de vice-versa - pode-se dizer que "codificamos" a informação do DNA em nossos fenótipos , e então novamente em nossas percepções humanas do mesmo.
